CPFL Renováveis quer confirmar consolidação como grande operadora de ativos renováveis

April 03, 2014 | Categoria: Energy

Pedro Aurélio Teixeira, da Agência CanalEnergia, Investimentos e Finanças 

A CPFL Renováveis quer se consolidar no mercado em 2014 como um grande player na sua área de atuação, as energias renováveis. Vista como uma empresa de muitos projetos, ela vê 2014 como um ano importante. Este ano a empresa já entregou a EOL Atlântica (RS - 120 MW) e se prepara para colocar em operação a EOL Macacos I (RN - 78 MW).  "[2014]É um ano de reforçar e se consolidar enquanto grande operadora de ativos de renováveis", explica Marcelo Souza, diretor financeiro e de Relações com Investidores da CPFL Renováveis.

Este ano, a empresa também anunciou a aquisição da Dobrevê Energia, o que vai trazer 330 MW para a carteira. O executivo espera consolidar essa operação até o fim do terceiro trimestre deste ano, mas não descarta que o prazo pode se alongar devido a complexidade da operação. A CPFL Renováveis também se prepara para iniciar a implantação de projetos que serão entregues em 2016, como a EOL Campo dos Ventos, de 82 MW e a EOL São Benedito, de 172 MW. Em 2018, vai ser a vez da EOL Pedra Cheirosa, de 51,3 MW.

Sem confirmar se a empresa continua com apetite para mais aquisições ainda este ano, o diretor vê o mercado de energias renováveis bastante fragmentado e repleto de possíveis oportunidades de compra. Segundo ele são mais de 30 GW de ativos em operação ou construção por mais de 120 players, número que ele considera elevado. "Existem oportunidades e a gente sempre avalia. Mas se vamos fazer novas aquisições, vai depender de uma série de questões", observa.

Com cerca de 40% da sua energia destinada ao ambiente de contratação livre, Souza lembra que a empresa não tem nenhum projeto especial para o mercado livre setor, mas considera que ele é uma boa oportunidade e que o país tem um bom potencial de expansão nesse tema.

 

A empresa terminou 2013 com um crescimento de 26% na receita. Nesse ano, ela também fez seu IPO, o que segundo o executivo, reforçou o compromisso dela com o investidor, fazendo uma nova dinâmica com o investidor. Ela terminou o ano com 1,3 GW de ativos em operação. A CPFL Renováveis também entregou em 2013 as UTEs Bio Coopcana e Bio Alvorada, de 50 MW de potência cada uma, alé da EOL Campo dos Ventos 2, de 30 MW. Para Souza, a performance da empresa nos últimos anos a credencia junto ao mercado. "É uma companhia que vem entregando seus projetos e crescendo de forma significativa. Acreditamos nessa plataforma de criação de valor junto aos acionistas e stakeholders", conclui.