Capital paulista vai ter usina solar em parque público

January 07, 2014 | Categoria: Energy

Da Agência CanalEnergia, Consumidor 

A Secretaria de Energia do estado de São Paulo assinou protocolo que prevê a instalação de uma usina fotovoltaica no Parque Cândido Portinari. O documento foi assinado também pela Secretaria de Meio Ambiente e pela Cesp durante a inauguração do parque. A usina vai ser a primeira geração de energia solar da cidade e contará com investimentos de R$ 13,3 milhões.

A capacidade da usina será de 723 kWp. A produção esperada é de 50.000 kWh por mês, suficiente para atendimento de cerca de 350 famílias através da rede de distribuição da AES Eletropaulo, além de 40 pontos de iluminação no Parque Villa Lobos. De acordo com o subsecretário de energias renováveis, Milton Flávio, o projeto é único no mundo, já que uma estação de geração solar vai ser construída em um espaço público. O estado possui seis projetos de energia fotovoltaica em funcionamento, totalizando 1.102,12 kW, o que representa 40% da capacidade instalada no Brasil. 

Em Minas Gerais, os consumidores residenciais de Belo Horizonte já podem gerar energia elétrica através de projetos de microgeração em parceria com a Cemig. Uma usina fotovoltaica instalada em uma casa no bairro Taquaril é a primeira da capital a gerar energia para outras unidades consumidoras da cidade, utilizando essa nova tecnologia.
 
A distribuidora tem 42 consultas de interesse para a construção de usinas fotovoltaicas em Minas Gerais. A expectativa da empresa é que, com a adesão dos clientes, a economia gerada seja revertida em venda de energia elétrica para outros consumidores. De acordo com especialistas, o prazo de garantia de um sistema fotovoltaico é da ordem de 25 anos, mas para alguns equipamentos pode chegar a 30 anos.
 
Para o engenheiro de comercialização da Cemig, Wilson Geraldo Machado, essa iniciativa vai gerar economia de energia  para o consumidor e ajudará na preservação dos recursos naturais. Segundo ele, o custo do investimento se paga em aproximadamente sete anos, com a redução dos gastos.