Inflação pelo IGP-M abranda em novembro

November 28, 2013 | Categoria: Engineering

Por Valor Econômico

SÃO PAULO  -  A alta do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) desacelerou para 0,29% em novembro, após avanço de 0,86% em outubro, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador serve de referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel. Em novembro de 2012, o índice registrou deflação, de 0,03%.

O resultado de novembro ficou abaixo da média das projeções de 17 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, de 0,32%. As estimativas variavam entre 0,25% e 0,38%.

No ano, o índice da FGV acumulou alta de 4,88%. Em 12 meses, a taxa subiu 5,60%.

Dentre os componentes do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – com peso de 60% nos IGPs - avançou 0,17% em novembro, ante elevação de 1,09% um mês antes. Os produtos agropecuários recuaram 0,06%, invertendo a direção tomada em outubro (+0,49%) e os produtos industriais verificaram uma suavização no ritmo de alta, indo de 1,32% para 0,25% de aumento.

Dentre os três estágios do IPA, apenas um teve deflação - bens intermediários cederam 0,06% em novembro, seguindo elevação de 0,70% em outubro. Bens finais registraram elevação de 0,02% e matérias-primas brutas, de 0,60%. Um mês antes, essas taxas tinham sido positivas em 0,76% e 1,95%, respectivamente.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% nos IGPs, acelerou de 0,43% em outubro para 0,65% em novembro. Das classes de despesas avaliadas, o destaque coube ao grupo alimentação, que foi de um aumento de 0,63% para 0,93%, refletindo o movimento dos preços das hortaliças e legumes (-5,46% para 3,79%) e das frutas (0,98% para 2,16%).

Transportes saiu de uma ponta para outra - de queda de 0,12% em outubro para avanço de 0,12% em novembro. Também subiram mais habitação (0,51% para 0,83%), saúde e cuidados pessoais (0,46% para 0,50%), despesas diversas (0,15% para 0,89%) e comunicação (0,40% para 0,88%).

Com moderação no ritmo de alta, apareceram educação, leitura e recreação (0,51% para 0,32%) e vestuário (0,80% para 0,76%). No primeiro caso, sobressaiu o item passagem aérea (12,34% para 5,28%); no segundo, mereceram atenção o comportamento dos preços das roupas femininas (1,03% para 0,75%).

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,27% em novembro, abaixo do resultado de outubro, de 0,33%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 0,29%, ante 0,68%. O índice que representa o custo da mão de obra avançou 0,25% em novembro, após ficar estável.