Geração própria de energia solar atinge 10 gigawatts no país

April 11, 2022 | Categoria: Energy

Fonte: Assessoria de imprensa – Revista Grandes Construções.

A energia solar acaba de atingir a marca histórica de 10 gigawatts (GW) de potência instalada em telhados, fachadas e pequenos terrenos de residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos no Brasil, o que equivale a 71,4% da capacidade da usina hidrelétrica de Itaipu, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

De acordo com a entidade, o país possui atualmente mais de 930 mil sistemas fotovoltaicos conectados à rede, atingindo mais de 1,1 milhão de unidades consumidoras.

Desde 2012, foram mais de R$ 52,4 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 300 mil empregos acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil.

Todavia, embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil – detentor de um dos melhores recursos solares do planeta – continua atrasado no uso da geração própria de energia solar.

Dos mais de 89 milhões de consumidores de energia elétrica do país, apenas 1,3% já faz uso do sol para produzir eletricidade, limpa, renovável e competitiva.

Segundo a Absolar, 2022 poderá ser o melhor ano da energia solar já registrado no Brasil desde 2012, com o maior crescimento na última década. De acordo com a entidade, a geração própria de energia solar deve dobrar sua potência operacional instalada, impulsionada pelos aumentos nas tarifas de energia elétrica acima da inflação e pela publicação da Lei nº 14.300/2022.

Hoje, a tecnologia solar fotovoltaica já está presente em mais de 5.470 municípios e em todos os estados brasileiros.

“A energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento econômico e ambiental do país, sobretudo neste momento, para ajudar na recuperação da economia”, aponta o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia.

“A energia solar tem ajudado a baratear a conta de luz de todos os brasileiros com a redução do uso de termelétricas fósseis, mais caras e poluentes e responsáveis pelas bandeiras tarifárias que encarecem a conta de luz”, comenta o presidente do Conselho de Administração da entidade, Ronaldo Koloszuk.