Índice nacional da construção civil vai a 1,87% em abril

May 11, 2021 | Categoria: Engineering

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) foi de 1,87% em abril, 0,42 ponto percentual acima da taxa de março (1,45%), segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a terceira maior taxa, desde o início da série, em julho de 2013. Houve alta desse indicador em todas as regiões, devido ao aumento na parcela dos materiais, sobretudo no Nordeste.

No ano, o índice acumula alta de 6,81% e, nos últimos doze meses, de 16,31%, resultado acima dos 14,46% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Em abril de 2020 o índice foi 0,25%.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em que em março fechou em R$ 1.338,35, passou em abril para R$ 1.363,41, sendo R$ 789,10 relativos aos materiais e R$ 574,31 à mão de obra.

A parcela dos materiais teve alta de 3,14%, ficando 0,94 ponto percentual acima do mês anterior (2,20%) e chegando ao seu maior percentual de 2021. Em relação a abril de 2020 (0,09), houve aumento de 3,05 pontos percentuais.

Já a parcela da mão de obra, com taxa de 0,18%, apresentou queda de 0,29 ponto percentual em relação a março (0,47%). Comparando com abril do ano anterior (0,42%), observamos queda de 0,24 ponto percentual.

De janeiro a abril os acumulados são 11,08% (materiais) e 1,46% (mão de obra), sendo que em doze meses ficaram em 28,41% (materiais) e 2,99 (mão de obra), respectivamente.

Região Nordeste registra maior variação mensal

Com alta observada na parcela dos materiais em todos os estados, e o acordo coletivo registrado no Maranhão, a Região Nordeste ficou com a maior variação regional em abril (2,23%).

As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 1,49% (Norte), 1,95% Sudeste), 1,97% (Sul), e 0,61 (Centro-Oeste).

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.351,76 (Norte); R$ 1.293,48 (Nordeste); R$ 1.412,62 (Sudeste); R$ 1.422,44 (Sul) e R$ 1.330,39 (Centro-Oeste).

Minas lidera as altas com variação de 2,85%

Entre os estados, Minas Gerais (2,85%) teve a maior variação mensal, com Bahia (2,51%) e Maranhão (2,48%) a seguir.

(Redação – Investimentos e Notícias)