Imóveis têm queda real em São Paulo e no Rio de Janeiro
October 08, 2014 | Categoria: Engineering
Da Redação, original Exame.
Mais um dado animador para quem está procurando uma casa nova: o preço médio do metro quadrado dos imóveis noRio de Janeiro e em São Paulo teve queda real no mês de setembro.
As duas cidades tiveram uma alta de 0,40% no mês, menor do que a inflação esperada para o período, de 0,43% - expectativa do Boletim Focus do Banco Central para o IPCA de setembro.
As informações fazem parte do Índice FipeZap, que acompanha o comportamento do mercado imobiliário de 20 cidades brasileiras.
Quando a variação de valor é menor do que a alta generalizada dos preços, medida pelos índices inflacionários, diz-se que houve queda real. Apesar do preço absoluto não cair, a queda real significa que houve perda do poder de compra.
Mesmo com a queda real, Rio e São Paulo continuam sendo as cidades com imóveis mais caros dentre os municípios acompanhados pelo FipeZap. Em setembro, o preço médio do metro quadrado no Rio de Janeiro ficou em 10.793 reais e em 8.2777 reais em São Paulo.
Ao considerar as 20 cidades analisadas, a alta em setembro foi 0,55%.
No país, preços sobem acima da inflação no acumulado do ano
Em 2014, o preço do metro quadrado subiu 5,40% nas 20 cidades do Índice FipeZap Ampliado. A alta é superior à variação do IPCA no período, de 4,5%, se considerada também a projeção de inflação estimada pelo Boletim Focus para o mês de setembro.
Ainda que o índice geral apresente alta acima da inflação, seis cidades tiveram queda real no acumulado de 2014: Brasília (-0,99%), Recife (3,93%), Porto Alegre (3,41%), Curitiba (0,97%), Santos (2,49%) e Contagem (3,29%).
Nos últimos 12 meses, preços desaceleram pela décima vez
A despeito do aumento real nos preços em 2014, a variação do metro quadrado nos últimos 12 meses (+ 9,16%) registra a décima desaceleração seguida.
Desde novembro de 2013, o índice não apresenta aumento da valorização no dado dos últimos 12 meses. Em novembro passado, o índice marcou alta de 13,8% no acumulado de 12 meses.