Pernambuco estuda atrair cadeia de energia solar

August 30, 2012 | Categoria: Energy

Pedro Aurélio Teixeira, da Agênica CanalEnergia, de Recife (PE)*, Negócios e Empresas 

Após declarar a intenção de atrair a cadeia produtiva eólica para Pernambuco, a próxima etapa para o estado é a de agregar componentes da cadeia solar, também se valendo da localização do Porto de Suape. De acordo com Matilde Boro, da Agência de Promoções para Fomento da Exportação, apesar do projeto desenvolvido para o estado ter chegado ao fim e apontado a cadeia eólica como setor mais eminente a ser alvo de uma política de atração, o estado seguirá prospectando para outros setores. "No início fizemos um projeto e o estudo da IBM PLI decidiu iniciar com energia eólica porque o cluster já se iniciava no estado, mas a idéia é que o estado use a mesma política para a energia solar", comenta.

No processo de produção do estudo de criação docluster eólico, Matilde conta que foram feitas reuniões com empresas estrangeiras na Dinamarca, Alemanha e Estados Unidos. Ela conta que os potenciais investidores demonstraram boa receptividade quando se falava no Brasil e ficaram surpresos com o estado de Pernambuco. "Muitos não conheciam a potencialidade do estado de Pernambuco e ficaram surpresos com a sua localização e suporte", ressalta.

Ela conta que oito investidores europeuss confirmaram interesse e três já visitaram o estado para ver o complexo de Suape. De acordo com o secretário de desenvolvinmento econômico do estado, Frederico Amancio, presente na abertura do "PE Business Wind", realizado na última segunda-feira, 27 de agosto, duas empresas estão prestes a se instalar em Suape. Sem adiantar os nomes que vão para o estado, ele quer atrair os médios e pequenos fornecedores.  

Segundo Amancio, um dos grandes players que estariam em vias de se instalar em Suape usaria a planta do estado para exportação de peças para novos mercados. "Empresas com que estamos em conversação têm estudos para fornecer para outros países de regiões como Caribe e América Central", observa. Ele também conta que a África é um outro mercado em potencial que a indústria eólica começa a olhar com atenção.