Comercialização de materiais da construção cai 7,1% no primeiro semestre, diz Abramat

July 18, 2017 | Categoria: Engineering

Gabrielle Vaz, do Portal PINIweb

De acordo com o levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Construção (Abramat) divulgado nesta quarta-feira (12), as vendas de materiais de construção apresentaram queda de 7,1% no primeiro semestre de 2017 em comparação ao mesmo período do ano passado. A retração é de 5,4% em junho sobre o mesmo mês de 2016 e de 8,9% nos últimos 12 meses.

"Não será possível recuperar vendas no restante do ano a ponto de neutralizar a queda do primeiro semestre. A previsão para o ano de 2017 foi modificada para uma redução de 5% no faturamento real da indústria de materiais", comenta Walter Cover, presidente da associação.

Em junho, o Termômetro da Abramat mostra que as comercializações tanto do segmento de materiais de base quanto de acabamento recuaram 4,8% e 6,2%, respectivamente. No primeiro semestre de 2017, houve uma diminuição no faturamento de 7,6% na indústria de base e de 6,3% em acabamento.

Por fim, os postos de emprego na indústria de materiais também apresentaram retração, com baixa de 5,5% na comparação com junho do ano passado. Na variação acumulada em 12 meses a queda foi de 6,5%.

A Abramat espera melhora no segmento de varejo de 3% a 4%, enquanto o segmento das construtoras enfrente retração de 13% a 14%. "As vendas ainda são impactadas negativamente pelo alto desemprego, receio de perder o emprego e crédito dificultando às famílias e às empresas. As obras de infraestrutura continuam num ritmo muito lento e as decisões de investimento na casa própria e em edificações comerciais são afetadas pela incerteza na economia, agravada pela crise política", afirma o presidente da entidade.

De acordo com o levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Construção (Abramat) divulgado nesta quarta-feira (12), as vendas de materiais de construção apresentaram queda de 7,1% no primeiro semestre de 2017 em comparação ao mesmo período do ano passado. A retração é de 5,4% em junho sobre o mesmo mês de 2016 e de 8,9% nos últimos 12 meses.

"Não será possível recuperar vendas no restante do ano a ponto de neutralizar a queda do primeiro semestre. A previsão para o ano de 2017 foi modificada para uma redução de 5% no faturamento real da indústria de materiais", comenta Walter Cover, presidente da associação.

Em junho, o Termômetro da Abramat mostra que as comercializações tanto do segmento de materiais de base quanto de acabamento recuaram 4,8% e 6,2%, respectivamente. No primeiro semestre de 2017, houve uma diminuição no faturamento de 7,6% na indústria de base e de 6,3% em acabamento.

Por fim, os postos de emprego na indústria de materiais também apresentaram retração, com baixa de 5,5% na comparação com junho do ano passado. Na variação acumulada em 12 meses a queda foi de 6,5%.

 

A Abramat espera melhora no segmento de varejo de 3% a 4%, enquanto o segmento das construtoras enfrente retração de 13% a 14%. "As vendas ainda são impactadas negativamente pelo alto desemprego, receio de perder o emprego e crédito dificultando às famílias e às empresas. As obras de infraestrutura continuam num ritmo muito lento e as decisões de investimento na casa própria e em edificações comerciais são afetadas pela incerteza na economia, agravada pela crise política", afirma o presidente da entidade.